Já pensou em viajar sem sair do lugar? Esta é a experiência proposta pela exposição de realidade virtual “A Biblioteca à Noite”, idealizada pelo diretor canadense Robert Lepage e pela Cia. Ex Machina. A mostra está em cartaz no Sesc Avenida Paulista até 10 de fevereiro de 2019, com visitação de terça a sábado, das 10h30 às 21h, e aos domingos e feriados, das 10h30 às 18h30.

As visitas devem ser agendadas antecipadamente pela internet, neste link. O projeto ocupa o espaço Arte I, no quinto andar da unidade, e, no sexto piso, há outras ações educativas relacionadas à exposição, sem a necessidade de agendamento.

A experiência imersiva é inspirada no livro homônimo do escritor argentino Alberto Manguel, que também participou da concepção do projeto. Em um primeiro momento, os visitantes são recebidos em uma sala que reproduz a biblioteca do próprio Manguel, permitindo conhecer um pouco de seu universo.

Em seguida, depois de receberem as orientações sobre o uso do óculos de vídeo tridimensional, os espectadores são levados para outra sala repleta de árvores e devem se sentar em cadeiras giratórias dispostas pelo espaço. A partir de então, são convidados a conhecer 10 bibliotecas reais ou imaginária que foram reproduzidas pela tecnologia 3D 360 ° VR.

Entre os acervos visitados, está o da Abadia de Admont, na Áustria, considerada a maior biblioteca monástica do mundo. Construída durante o Iluminismo, o espaço tem em seus quatro cantos esculturas que representam a morte, o juízo final, o inferno e o paraíso.

Outra biblioteca real é a de Vasconcelos, na Cidade do México, localizada no leito de um lago seco em um vale. Com formato de uma arca, esse espaço monumental tem um esqueleto de baleia pendurado no teto do hall de entrada.

Entre as imaginárias, destacam-se a mítica biblioteca de Alexandria, que teria surgido da vontade dos primeiros faraós ptolomaicos de reunir todo o conhecimento existente no mundo, e a biblioteca de Nautilus, que reproduz o fantástico acervo do capitão Nemo, personagem do livro “Vinte Mil Léguas Submarinas”, de Júlio Verne.

As outras salas visitadas são as bibliotecas do Templo de Hase-Dera, no Japão; a Nacional de Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina; da Universidade de Compenhague, na Dinamarca; do Parlamento de Ottawa, no Canadá; de Sainte-Geneviève, na França; e do Congresso Americano, nos EUA.

Sala da exposição “A Biblioteca à Noite” reproduz acervo do escritor argentino Alberto Manguel

Fonte: www.catracalivre.com.br